A Tentação
Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tg 1:13-15).
“A tentação foi grande demais” é a desculpa comum. “Não resisti” também é outra, como se fosse algo fora do nosso controle – algo insuportável que veio – um infeliz acontecimento em que somos vítimas passivas. As vezes culpamos nosso nascimento ou o DNA, dizendo “Nasci assim.” Muitas vezes culpamos outras pessoas – nossos pais, pessoas que nos agrediram ou abusaram ou pessoas que nos prejudicaram de uma forma ou outra.
Engano! O pecado é gerado quando não rejeitamos os maus desejos que surgem em nosso interior, seja qual for a causa exterior. São pensamentos curtidos, desenvolvidos e progressivos.
Estes pensamentos, se não eliminados, levam à ação, e Tiago diz – à morte. O pecado é uma pequena experiência de morte. Inação, contra Deus, contra nossa própria vida – a anti-vida! E o pecado nunca nos ajuda em nada. Destrói nossa vida e a vida de outros. Suga as pessoas para o buraco negro do vício, das cinzas e do conflito.
Deus oferece escape. Ele ajuda. É só agarrar nele e segui-lo para o livramento da tentação e do pecado.