O Perigo Maior: a Bajulação
Falam com falsidade uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido (Sl 12:2).
Outra versão do Salmo 12:2 é: “Cada um mente ao seu próximo; seus lábios bajuladores falam com segundas intenções”. O autor faz uma comparação entre as palavras melosas de alguém que engana para seu próprio benefício e as palavras concisas e puras do Senhor. É falsidade versus verdade. Manipulação de pessoas versus “espada cortante de dois gumes” (Hb 4:12).
Os bajuladores torcem a verdade e acabam oprimindo pessoas. O Senhor fala palavras que “são como prata purificada num forno, sete vezes refinada” (vs 6). As pessoas que fazem adulação agradam o seu próprio ego, mas, no final, leva ao mal. Amor não é bajulação. Amor é verdadeiro, cheio de palavras construtivas e edificantes, para o bem da outra pessoa.
O Salmista pede proteção contra o mal dos bajuladores (vs 7-8). Precisamos de discernimento para não sermos enganados por pessoas interesseiras, e precisamos de proteção contra a nossa própria tendência de fazer a mesma coisa. Ou por temer a outra pessoa e não querer ser honesto, ou por não querer perder o relacionamento, ou por interesses de benefícios que a outra pessoa pode nos dar.
Como professora e membro da diretoria de várias escolas ao longo dos 50 anos de ensino, aprendi que há uma coisa que temos que conversar entre professores e líderes. Sempre haverá alunos ou membros de equipe que vão bajular um e denegrir outro para ganhar benefícios, notas boas, privilégios ou destaque. Temos que ser espertos, não deixando bajuladores criar divisões, barreiras ou panelinhas
É um perigo pois “Por todos os lugares andam os perversos, quando entre os filhos dos homens a vileza é exaltada” (vs 8).