Não Julgar o Outro
Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster (Rm 14:4).
Passei uns 2-3 anos da minha vida com ressentimento forte em relação a um obreiro de outra missão no Brasil. Ele vinha de vez em quando a convite do diretor da nossa escola e sem conhecer os esforços já feitos, os propósitos ou a realidade, parecia para mim que, em vez de construir juntos, ele vinha para destruir. A missiologia dele era paternalista, dominador e preconceituosa.
Um dia, entre lágrimas, Deus falou para eu não o julgar. Mostrou que ele não tinha tido as mesmas oportunidades de preparo e nem as mesmas experiências de vida e de campo. Ele estava fazendo a melhor possível para Ele.
É uma lição digna de ser reaprendida frequentemente. Pessoas têm outra visão de trabalho, de vida ou de culto (Rm 14), de modéstia, de governo, de liderança, ou de qualquer outra coisa. Estas pessoas precisam ser amadas, respeitadas e, quando necessário, ensinadas em amor. Lembre-se de Apolo com Priscila e Áquila. Apolo teve humildade de aceitar a correção, e Priscila e Áquila a coragem e cuidado de corrigir.
Paulo instrui a igreja em Roma de não rejeitar pessoas por causa de uso e costumes, carne ou dias. O forte não deve julgar o fraco, nem o fraco o forte.
Deus usou meu amigo em muitos lugares no Brasil, pelo que estou grata. Ele abriu portas para missões e o Evangelho, graças a Deus, e desafiou centenas de pessoas para o campo missionário.