Temos a Mesma Seiva
Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes (Rm 11:11).
Há uma dificuldade fundamental com a ideia promovida hoje entre alguns missiólogo que podemos comparar Islamismo com Judaísmo. Dizem que podemos tratar o Alcorão como o Antigo Testamento e ter “mesquitas messiânicas” (como existem entre alguns judeus convertidos), guardar os ritos e até algumas práticas animistas dentro do Islã, baseados no fato dos apóstolos e cristãos primitivos irem ao Templo e Sinagoga. No entanto o raciocínio é falho. A razão está neste texto. Com Judaísmo temos uma ligação estreita – a seiva da mesma árvore. Inclusive nós somos de fora da árvore, não os judeus que formaram o tronco. Pela graça fomos enxertados e podemos participar da seiva que corre nas suas veias desde o início.
Com Islamismo não podemos dizer a mesma coisa. Não é a árvore mãe; não somos descendentes de Maomé ou Ismael, mas somos filhos de Abraão. O Alcorão não é a verdade absoluta, dada por Deus, como Antigo Testamento que é repetidamente provado como fiel aos fatos históricos e arqueológicos. Alá não é Jeová – Soberano, Amoroso, Glorioso, Imutável, todo Poderoso, em busca do seu povo em Amor!
Jesus ensinava constantemente as “Escrituras” e mostrava como previam a Sua vida e obra. Ele não ensinou o Alcorão ou sobre Maomé (que viveu 600 anos mais tarde). Em todo o Novo Testamento há referências ao Antigo Testamento, e não temos nenhuma dica que haverá outras escrituras posteriores. Somos o povo deste Livro, que chamamos a Bíblia. É sem igual.