Jesus, Cheio de Alegria
Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos (Lc 10:21).
O retrato de Jesus que Lucas pinta é o de alguém cheio de alegria – um gozo profundo. Não é um homem sombrio, fechado, piedoso demais. Por que Jesus sentiu tanta alegria?
Jesus se exultou porque seus discípulos tinham ido na missão e na volta declararam que os demônios se submeteram no nome dele. Estavam maravilhados. Tinham entrado no reino de Satanás e vencido o inimigo. Através deles Jesus viu Satanás jogado do céu, como relâmpago, derrotado através da missão dos discípulos e autoridade do nome de Jesus.
Mesmo assim, Jesus exortou os discípulos para não ficarem com fixação no poder sobre os demônios. O centro tem que continuar sendo o Evangelho da salvação em Cristo. Quantas igrejas, impressionadas pelo poder, esquecem de Jesus e Sua morte e ressurreição como central da necessidade do homem.
Mesmo errando em colocar poder como foco, eles tinham poder no nome de Jesus. A autoridade não era deles próprios; era de Jesus, invocado em Seu Nome. Os discípulos estavam crescendo em conhecimento e prática.
Os discípulos entenderam o privilégio que tinham em ver o cumprimento das profecias das Escrituras (vs 23-24). Não eram nada em si, mas escolhidos para “ver” como grupo especial e enviados com a tarefa que poucos entendem, nem os profetas do Antigo Testamento que escreveram sobre estas coisas.