Deuteronômio 33 – 34

Moisés!

Em Israel nunca mais se levantou profeta como Moisés, a quem o Senhor conheceu face a face, (…) pois ninguém jamais mostrou tamanho poder como Moisés nem executou os feitos temíveis que Moisés realizou aos olhos de todo o Israel (Dt 34:10 e 12 NVI).

Moisés abençoou as tribos, impôs as mãos sobre Josué e foi para Monte Nebo onde Deus o levou para descansar com os antepassados (32:49-50).

Moisés era um homem extraordinário mesmo! Mas foi humano e pecou, ferindo a santidade de Deus em Meribá (Dt 32:5-52) quando bateu na rocha com raiva, em vez de falar com autoridade como Deus tinha o ordenado. Homem de Deus, honrado como mais ninguém, mas pecador e objeto de um castigo muito duro para ele – não podia desfrutar da vitória na entrada da terra prometida (Dt 3:23-28).

Mas Deus perdoou Moisés. Ele continuou sendo grandemente usado diante de Deus e diante do povo. Ele é elogiado largamente na Bíblia toda como exemplo, como homem de fé e homem de Deus. Parece tão pequeno seu pecado, tão “normal” e “humano”. Mas Deus não fechou os olhos e não colocou panos quentes sobre a sua desobediência. Houve uma consequência – a sua retirada antes da vitória final.

Graças a Deus que Ele nos perdoa, continua nos usando e abençoando, mas em algum momento, de alguma forma, o resultado da desobediência nos afeta. Se pudéssemos falar com os jovens, convencê-los disso! Se pudéssemos também ser conscientes disso o tempo todo, para evitar nossos pecados nas conversas raivosas, na inveja, nos desejos próprios e nos momentos quando nem lembramos que somos servos do Deus Altíssimo!

Que o Senhor nos ajude “andar de modo digno da nossa vocação” (Ef 4:1).