Palavras Vivas
… e recebeu palavras vivas, para transmiti-las a nós (At 7:38b NVI).
Estêvão, diante dos seus perseguidores e da morte iminente, declara o significado da vida de Jesus com grande coragem e autoridade. Ele faz lembrar a história de Israel, começando com Abrão até Moisés. Foi o libertador Moisés, a figura mais importante para eles, que anunciou que Deus levantará um profeta entre eles, como o próprio Moises tinha sido levantado. Foi Moisés que recebeu as palavras que ainda vivem. Eram palavras vindas de Deus – palavras verdadeiras e duradoras.
Estêvão declarou que o povo naquela época rejeitou estas palavras, como rejeitaram o próprio Moisés. Viraram as costas e fizeram um ídolo. Em vez de louvar o Deus verdadeiro e seguir as suas palavras, escolheram um bezerro que fizeram de ouro, e mais tarde muitos outros deuses, inclusive os deuses abomináveis e violentos dos canaanitas, Moloque e Renfa (vs 43).
Davi e Salomão também construíram algo para Deus habitar, mas reconheceram que Deus é maior e de verdade não habita em templos feitos por homens (vs 48). Apesar da grandeza de Deus, em versículo 51 Estevão acusou: “Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo!” (NVI). Os perseguidores eram iguais aos do tempo de Moisés, Davi e Salomão e os profetas. Rejeitaram a Lei, dada por anjos e profetas do passado e agora mataram aquele pré-anunciado por eles.
Nós devemos também cuidar com o que fazemos com as Palavras de Deus! Estêvão morreu pelo seu conhecimento e sua declaração da infidelidade na história de Deus no meio do seu povo. Somos preparados para algo assim?