A Força do Livramento de Deus
O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte (Sl 18:2).
Este Salmo está muito marcado em uma Bíblia que usei nos meus primeiros anos como missionária no Brasil. Alguém tinha me apontado a importância do Salmo para uma situação difícil de doença em que me encontrava. “Laços de morte” estavam me cercando (vs 4) e “as cadeias infernais” do inimigo estavam me levando à angústia (vs 5-6).
Mas invoquei, e gritei (literalmente) por socorro ao Senhor, e a sua resposta às minhas orações naquela época para mim era aparecida dos impressionantes atos do Senhor neste Salmo.
Deus ouve nosso clamor, e “sai da frente” quando Ele agir em nosso favor! Vou tentar resumir este Salmo com alguns pensamentos:
O salmista grita para Deus. Rasga a sua alma diante dEle. Não é uma forma de orar, mas algo que jorra do coração desesperado. Agostinho disse no comentário sobre o Salmo 30 (31): “Clamor para Deus é o que vem do coração, não da voz” (p.342).
O inimigo era muito forte (vs 17), muito mais forte do que o salmista.
Versículo 20 parece muito orgulhoso. Livrou Davi por causa da sua justiça? O interessante é que este Salmo foi escrito muito depois do pecado de Davi com Bateseba (2 Sm 22). Ele sabia que não tinha justiça própria, mas foi perdoado, e agora, anos depois, ele sabe que pode chegar na presença de Deus como um puro.
O resultado é libertação completa (vs 28-36).
Esta salvação é para os humildes, não para os arrogantes (vs 27).
O final é grande louvor ao Senhor! (vs 46-50).
Não há problema, batalha ou dificuldade demais para o Senhor. Davi buscou a solução em Deus, não com seus próprios esforços. Assim é o caminho para nós também.