O Mundo Sem Fundamentos
Quando os fundamentos estão sendo destruídos, que pode fazer o justo? (Sl 11:3).
Na era do Pós-modernismo e seu relativismo e rejeição de verdades objetivas, é exatamente isto que acontece. Há corrupção no nível fundamental da cultura, no nível epistemológico (de conhecimento). Para a geração atual, não existe uma verdade, mas muitas, todas relativas. O que cada um crê é a verdade para aquela pessoa, sem poder ser julgado pelos méritos em si. A grande exceção em alguns lugares, como os Estados Unidos, é o Cristianismo. Em crescente volume de expressões do Cristianismo está sendo proibido naquele país. Os enormes fundamentos cristãos estão sendo ignorados ou destruídos (literalmente). Os resultados são a crescente violência, desobediência, perversões sexuais e falta de firmeza na política, família, escola e igreja.
Na era do Modernismo, as pessoas acreditavam que a ciência era de confiança e que levaria a cada vez mais aperfeiçoados níveis de verdade absoluta. Mas a desilusão com isso (pois a ciência sempre está mudando e não tem solucionado definitivamente os problemas do planeta ou das sociedades) levou a rejeição da ciência e de normas de crença e conduta.
No sertão, lugar onde minha missão, a JUVEP, trabalha, em muitos lugares a cultura remonta para uma era até antes do Modernismo, aquela da fé cega, com premissas não examinadas sobre Deus e os fenômenos deste mundo. O povo crê porque seus pais, avós e bisavós creram, e não pode mudar, sejam quais forem as provas contra ou a favor.
Como falar de VERDADE – Deus, Jesus, a Palavra, Cristianismo, vida ética – se as pessoas não examinam a veracidade do que creem, ou nem acreditam que exista? É mera experiência pessoal, verdade apenas pessoal? É depender, sem questionamento, das crenças do passado? Como fazer quando o fundamento, a Verdade, não é procurado ou está sendo removido do nosso mundo? Como medir o que é certo ou errado, se é tirada a régua, que é a Bíblia?
Precisamos responder com amor, convicção, conhecimento e uma boa dose da unção do Espírito Santo, para convencer os ouvintes que precisam da única solução para a vida e para a eternidade. Deus está contemplando sua vida e esforço (vs 4); “Ele é justo e ama a justiça; os retos lhe contemplarão a face” (Sl 11:7).