A Oração de Inauguração das Obras
Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas cousas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos (1 Cr 29.14).
Com o coração cheio de alegria (vs 9), Davi reúne o povo e ora, primeiro engrandecendo o Senhor:
Davi louvou ao Senhor perante a congregação toda, e disse:
Bendito es tu, Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade em eternidade. Tua, Senhor é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder contigo está o engrandecer e a tudo dar força. Agora, pois ó nosso Deus, graças te damos, e louvamos o teu glorioso nome (vs 10-13).
Em segundo lugar, Davi reconhece sua fraqueza diante de tão grande Deus. “(…) quem sou eu, e quem é o meu povo (…)?”
Tudo vem de Deus, não dos homens (14-16). Era para Davi um privilégio ser canal dos recursos da construção. Deus deu o Templo para o povo (inclusive gentios) o frequentar em louvor do próprio Deus!
Deus sabia quem deu com alegria e espontaneidade. Eram pessoas sinceras, íntegras de coração na contribuição. Não eram como Ananias e Safira em Atos 5, um casal que tentou enganar Deus e a igreja com uma fachada de espiritualidade na contribuição. As pessoas também não deram por lei, mas porque amavam o Senhor e a sua obra.
O povo deu abundantemente aquilo que Deus tinha dado para eles. A alegria, o gozo e a obra eram grandes – uma casa para habitação de Deus e de oração para todos os povos!