2 Reis 16.1-4

Deve Matar meu Filho?

(…) e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel (2 Rs16.3).

Há professores de missões que lançam um desafio emocionante de entrega por amor o povo. Contam histórias onde o povo vai sacrificar cinquenta crianças aos seus deuses, mas se o missionário sacrificar seu único filho, as poupariam.

Outro caso na vida real é de um casal que salvou um nenê gêmeo da morte numa tribo onde gêmeos são sacrificados. A igreja do casal, indignada, e questionando se o casal tivessem estudado missiologia e contextualização, mandou devolver o nenê (após 4 meses) para ser morto. A igreja entendeu que o casal não poderia quebrar a cultura do povo.

O rei Acaz fez contextualização, sim, uma contextualização radical. Identificou com as nações canaanitas e queimou seu filho em oferta. A análise do autor de 2 Reis foi determinante: Acaz imitou um costume detestável (vs 3).

Outros reis fizeram o mesmo, algo totalmente condenado por Deus. Manassés, em 2 Reis 21.2-18 é um exemplo.

Não é concebível um missionário matar seu filho, mesmo sobre pressão de expulsão, ou de salvar 50 vidas, ou de costumes do povo receptor. Seria detestável a Deus. Precisamos nos livrar de algumas ideias exóticas mais recentes sobre identificação cultural e contextualização. Em primeiro lugar precisamos ter firmeza na Palavra e confiança no Senhor para ajudar em todas as situações. Precisamos praticar uma contextualização bíblica, com critérios traçados pela Palavra de Deus e não da cultura do povo.