A Justiça de Deus
Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder (2 Ts 1:9).
As pessoas têm a ideia de que o Deus do Antigo Testamento era iracundo e raivoso, mas o do Novo Testamento é amor e permissividade. Até ouvi uma aula na Escola Bíblica Dominical estes dias promovendo esta heresia.
Por que é uma heresia? Porque a Bíblia deixa claro que Deus não muda. Ele é imutável. Ele não muda de personalidade, mesmo depois de milhares de anos. Há muitos textos que demonstram isso, inclusive que ele era tão amoroso no Antigo Testamento como no Novo e que sua justiça é tão real no Novo como no Antigo.
Oséias é um exemplo do grande amor de Deus. Há Salmos abundantes falando nisso e Isaías do sacrifício de Jesus.
No Novo Testamento temos vários exemplos da ira de Deus, talvez começando com muitas advertências de Jesus e o que ele fez no dia que derrubou as mesas no Templo. Podemos continuar com o castigo de Ananias e Safira em Atos 5. Em todo o Novo Testamento um dia de julgamento é prometido e por isso as pessoas precisam da salvação. Em 2° Tessalonicenses 1 Paulo descreve a punição dos que perseguem os cristãos e promete a eventual libertação dos fiéis. Será o dia quando Jesus aparecer em todo poder e glória. Os que recusaram o Soberano Deus serão lançados fora da sua presença para toda eternidade, mas para os que creem e testemunham há a manifestação da majestade de Deus, em cujo presença passaremos a eternidade.