A Questão do Ministério Feminino
E toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça. (1 Co 11:5a NVI).
1° Coríntios 11:1-16 é um texto que tem criado muitas controvérsias e discussões acaloradas. A questão do véu é cultural, ou universal? O que significa ter que usar o véu por causa de anjos (vs 10)? Se a mulher tiver cabelo cumprido, não fica em lugar do véu (vs 14)? Não passa tudo de uma discussão irrelevante porque tratava de costumes da época e do lugar?
Uma coisa é certa, embutida no meio da discussão toda é o fato que as mulheres oravam e profetizavam em público na igreja, como os homens. Paulo diz que o homem fazia com a cabeça encoberta e a mulher coberta, mas os atos são iguais.
É coerente com os outros textos que traz relatórios de mulheres que são apóstolos (Júnias em Romanos 16), pastoras (Priscila), diaconisas (Febe), rainhas (várias), juízas (Debora) e profetisas (Helda e as filhas de Felipe). As mulheres, no Novo Testamento e no Antigo Testamento, não eram pessoas passivas, sem ação e sem liderança. Dependendo do dom e da chamada, eram usadas por Deus em várias funções para servir a igreja e os outros. Não reivindicaram estes dons, mas exerceram para o benefício dos outros. E acima de tudo eram para ser fiéis servas do Senhor nos seus lares e em favor das suas famílias, ministério supremo para as mulheres (veja Provérbios 31).