“Considerai-vos”
Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos pra Deus em Cristo Jesus (Rm 6:11 NVI).
O movimento de Keswick, que há mais que um século começou como avivamento dentro da igreja Anglicana na Inglaterra e espalhou para outras denominações e continentes, tem como central o lema da “morte do eu”. Textos como Gálatas 2:19-20 é importante para eles. Somos crucificados com Cristo, não mais nós, mas Cristo vive em nós.
Paulo ilumina mais este conceito em Romanos 6:11. Não é que morro literalmente, nem que fico automaticamente “crucificado com Cristo”. Se fosse assim, não pecaríamos mais. Acontece que é uma atitude a ser cultivada – a atitude de me considerar morto. É como eu encaro a minha vida como cristão – identificado com Cristo na sua morte na sua Cruz (Rm 6:1-6).
Gálatas 6:14 dá o outro lado da moeda desta morte: estou com Cristo contra o mundo. Porque morri para mim e vivo para Cristo, o mundo, o pecado, a auto defesa, o orgulho, a satisfação própria não tem domínio mais sobre mim (Cl 31-3).
Comecei entender este conceito com 14 anos e logo descobri que não era tão fácil como tinha pensado. É uma consideração contínuo, a ser lembrado constantemente, e colocado em prática em todas as situações, mesmo nas mais difíceis.