Os Escolhidos por Deus
A todos os amados de Deus, que estais em Roma (Rm 1:7a).
Paulo começa a sua carta aos romanos com a declaração de quem ele é e o que ele faz. É escravo de Jesus, chamado e comissionado para ser apóstolo. “Apóstolo” para Paulo não era um título de status ou hierarquia. Era uma tarefa, um ministério, um chamado dentro da vontade de Deus. Como servo de Deus, cumprir o papel de apóstolo era algo que ele tinha que fazer com toda convicção e afinco. A sua vida e trabalho era por amor ao nome de Jesus (vs 5).
Embutido no fazer de apóstolo era a declaração, para todos, das boas notícias de Deus, prometidas no Antigo Testamento e cumpridas no seu Filho – Jesus Cristo que morreu e ressuscitou para nos salvar e libertar do pecado.
Mas Paulo não era o único chamado para servir o Senhor. Os crentes romanos também eram chamados e comissionados. Deus usou Paulo e muitos outros (como no caso de Roma, onde Paulo nunca tinha ido) para chamar as pessoas dentro e fora de Israel para a fé em Cristo e para seu serviço. Esta fé envolvia ouvir o Evangelho, aceitá-lo e obedecê-lo (vs 5-6).
Deus chama um povo através dos seus missionários – um povo amado, transformado e obediente pela fé. Este povo é chamado de “igreja”, instrumento escolhido para continuar a tarefa apostólica de levar o Evangelho às nações.