O Justo Juiz (1)
Não é por causa da tua justiça, nem pela retitude do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela maldade destas nações o Senhor, teu Deus, as lança de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó (Dt 9:5).
Ligada à gratidão está a humildade.
O fato é que eles iriam entrar e possuir a terra de Canaã, como prometido aos Patriarcas. Mas eles não podiam pensar que mereciam aquela terra pela sua própria justiça. Não! Era por outras razões inteiramente diferentes: a primeira foi a promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. A segunda era a maldade dos povos canaanitas.
Uma das coisas difíceis para nós entendermos no Antigo Testamento é a severidade de Deus. Ele mandou matar (Dt 12.29-32; 20.10-30) todos os moradores de Canaã, e neste texto ele explica por quê. É porque o pecado deles tinha chegado o máximo tolerável a um Deus justo. Eram povos encharcados de malícia, orgias, idolatria desencarada, homicídios, homossexualismo. Sacrificavam constantemente os nenês e as pequenas crianças aos seus deuses da forma mais cruel, sendo elas queimadas vivas. Eram arrogantes e terríveis. O castigo de Deus sobre eles era totalmente justo, como foi para Sodoma e Gomorra.
Deus não é Deus soberano somente sobre um povo escolhido, Israel, mas sobre a terra toda e de todos os povos. Esta verdade deve nos dar o temor do Senhor para tentar alcançar estes povos com o perdão e transformação do Evangelho. Deve também nos ajudar a lutar aqui no Brasil pela justiça, honestidade e contra tudo que é abominação a Deus. Deus julga as nações!