Os Doze
E apareceu a Pedro e depois aos Doze (1 Co 15:5 NVI).
Há discussões sobre quem são os “Doze” Apóstolos de Jesus. Judas saiu e os onze selecionaram Matias (Atos 1:26) para ficar no seu lugar como o décimo segundo apóstolo. Algumas pessoas contendam que Matias era uma escolha errada, mas que o décimo segundo apóstolo era Paulo. Porém, Paulo mesmo escreveu neste relatório aos coríntios que Jesus foi visto pelos “Doze”, que tinha que incluir Matias e não Paulo, que só aparece bem depois.
Lucas também usa o termo os “Doze” em Atos 6:2 quando chamaram para uma reunião administrativa, descartando a possibilidade de Paulo fazer parte deste grupo restrito de pessoas chamadas “Apóstolos”.
Há, no entanto, outras pessoas, homens e mulheres, chamadas apóstolos. Inclui-se aí Paulo, Timóteo, Barnabé, Júnias, Apolo, Epafrodito e outros que são chamados também de apóstolos – isto é, um grupo de enviados para pregar o evangelho em geral de forma transcultural. Este grupo é irrestrito, e, na minha opinião, operante ainda hoje. A igreja continua a ter apóstolos como Paulo e Barnabé, pioneiros chamados e convictos para levar as boas novas aonde não chegaram ainda.
Parece que em Efésios 4:11 há apóstolos nas igrejas ainda. Pergunto: A sua igreja não é o resultado de um “apóstolo” no passado” alguém enviado de outro lugar e chegou evangelizando e fazendo discípulos? Há um “apóstolo” na sua igreja, chamado para levar o Evangelho onde não existe? A igreja o reconhece e apoia? Não seria um privilégio muito grande para a igreja que envia alguém (ou mais que uma pessoa) que vai se tornar fundamento de igrejas entre pessoas que nunca ouviram o Evangelho e que vão continuar o processo até alcançar os confins da terra?