Batei Palmas, Todos os Povos
Os soberanos das nações se juntam ao povo do Deus de Abraão, pois os governantes da terra pertencem a Deus; ele é soberanamente exaltado (Sl 47:9).
Logo depois da instrução para ficarem quietos diante do Deus das nações (Sl 46:10), vem a ordem de bater palmas e celebrar o grande Rei de toda a terra. Tal ordem é para todos os povos, não apenas Israel (47:1-2, 7-9).
O contraste é grande, mas sem contradição. Há momentos que não dá para abrir a boca na presença de Deus Santo e Majestoso. Outras vezes não dá para fechar a boca com tanta alegria que precisa ser expressada. Alguns querem só o silêncio. Outros só querem o barulho. Um lado julga um como “frio”, outro como “louco”. Cada um acha que sua visão de Deus é a melhor e única.
A verdade é que em nossas vidas, e na vida da igreja, deve haver momentos de silêncio diante da grandeza e soberania de Deus. A reverência toma conta do ambiente e demanda quietude. Outros momentos devem ser de espontânea e autêntica alegria diante da misericórdia e amor de Deus, expressa com instrumentos, dança e gritos de louvor.
Nada deve ser um ritual, nem o silêncio, nem o barulho, mas expressões de corações cheios de gratidão, louvor e submissão ao nosso grande Deus. O louvor com silêncio ou barulho tem que ser autêntico, oferecido a Ele com sinceridade e amor.