Salmo 36

O Arrogante Ateu

Aos seus olhos é inútil temer a Deus. Ele se acha tão importante, que não percebe nem respeita o seu pecado (Sl 36:1-2).

Davi começa o Salmo 36 com esta viva descrição do ateu. Termina com o final dele: “Lá estão os malfeitores caídos, cansados no chão, incapazes de levantar-se!” (12).

O início e o fim do Salmo fazem um contraste enorme com o texto no meio: o amor de Deus é tremendamente extenso – até os céus. Inclui a fidelidade de Deus, a justiça, as decisões insondáveis, a proteção, o refúgio, a provisão, a alegria, a vida e a luz (5-13).

O ateu é confiante em si mesmo, mas é derrotado no fim. O temente a Deus, aparentemente mais fraco porque se submete a Deus, mas compartilha do “rio de delícias” (8) e é protegido e vitorioso com vida no final. Este último tem intimidade com o Deus criador e Todo Poderoso que ama aqueles que O temem.

Mesmo sem perceber, às vezes nos assemelhamos aos ateus quando esquecemos de Deus e no coração existem vestígios de arrogante independência de Deus e pecados “favoritos” não confessados.