A Beleza da Natureza
Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havias preparado. Puseste às águas divisa que não ultrapassarão para que não tornem a cobrir a terra (Sl 104:8-9. Avigoram-se as árvores do Senhor e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes (Sl 104:16-17).
O passeio mais comum da nossa família era acampar no alto de uma montanha no meio de árvores e ao lado de um ribeirinho. Acampar para o americano significa sair para o sossego no meio da natureza, longe do barulho e da turbulência da vida normal. Passei meses fazendo isso, aconchegada com minha família numa barraca, acordando de manhã com cheiro de bacon fritando numa frigideira em cima de fogo aberto. Mergulhos na água, caminhadas, livros para crianças e adolescentes – parece um sonho agora.
Eu sentia a presença de Deus. Enquanto eu andava ao lado de um ribeirinho, ou no meio das árvores, olhando para o céu azul, nuvens brancas, flores, plantas, passarinhos, peixes, esquilos e borboletas, pude ver a mão do Senhor nestas coisas. Apreciava os detalhes de sua criação. Eu gostava de levar minha Bíblia e sentar encostada numa árvore para ler as palavras de Deus. A revelação da Palavra no meio da revelação geral da criação. Deus em tudo.
O salmista também apreciava a natureza. “Que variedade, Senhor, nas tuas obras!” (vs 24). Ele viu o Senhor nos feitos dele e os amava e o amava.