“Onde, pois, a Jactância?”

 

Oficina Congresso Juvep 2017

Onde, pois, a jactância?

O Impacto da Cruz nas Vida/Atitudes

Romanos 3.27

 

Introdução

O impacto da cruz na vida e nas atitudes é grande – a morte do EU!

Romanos 3.19-31

Este texto todo, como os primeiros três capítulos de Romanos, nos garante que não podemos fazer nada para efetuar nossa salvação. Ao contrário das ideias populares hoje de auto estima, realizar seus sonhos, receio em corrigir para não baixar esta estima, etc., este texto nos mostra que realmente somos – perdidos pecadores. O desenvolvimento do nosso auto estima não tem nenhuma comparação com a estima de Deus para nós! Ele nos ama com um amor sem medida! Se há razão de respeito mútuo, alegria no ser ou reconhecimento do alto valor que cada um tem, é que somos objetos do amor e redenção sacrificial de Deus! Somos a criação de Deus, na imagem de Deus, perdida e redimida! A Cruz no mesmo tempo nos humilha profundamente, reconhecendo que é por causa do nosso pecado que Jesus sofreu os horrores de seis horas pendurado nela, e nos exalta porque fomos objeto do amor de Deus e a obediência de Cristo em fazer a propiciação por nós.

Eu pessoalmente não concordo com o corinho que diz que nunca vamos saber o preço da cruz. Vamos sim! Quando vimos o Rei dos Reis em forma de cordeiro, como morto, vamos compreender num instante o que custou Deus mandar Seu Filho para a cruz. Vai ser motivo de lamento para alguns (Ap 1.4-8; 5.5-6) e de intenso alegria e profunda gratidão para outros. O capítulo 5 de Apocalipse continua dizendo: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhes os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que precedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra” (5.9-10).

Naquele dia vamos compreender com profunda gratidão e alegria o motivo da nossa salvação. É Jesus, e só Jesus! Foi Ele que veio, se entregou, submeteu a coroa de espinhos, os açoites, as gozações, a humilhação total, os pregos da cruz, e as horas de agonia, e o peso do nosso pecado – tudo para nos salvar!

Por isso Paulo questiona, “Onde há jactância?” Onde é orgulho, altivez, arrogância, ostentação, vaidade, espírito dominador, superior? Como pode se gabar ou “boast” em inglês? Se tudo é por causa de Jesus, sem nenhum mérito próprio, como podemos chegar a nos pensar que somos algo importante?

No Antigo Testamento há muito ensino contra o orgulho. Deus desta, abomina e aborrece a arrogância, altivez, soberba e o “olhar altivo” (Pr 6.5, 16-17 e 8.13 e 16.18)

C.J. Mahaney () diz: “Para mim, o item mais consistente e útil da lista de evitar [o orgulho] é refletir sobre a maravilha da cruz de Cristo. Creio que este será o hábito e a prática mas importante…” (C.J Mahaney. Humildade: Verdadeira Grandeza. Fiel Editora, 2008, p. 57).

Na Reforma Protestante veio com força a verdade bíblica que todos os crentes são sacerdotes, de todas as nações, sem racismo e sem hierarquias eclesiásticas. O próprio Jesus disse que veio para servir e não ser servido. Paulo, o grande apóstolo, disse que era o garçom de Deus, ou escravo de Deus. Assim, como uma pessoa pode se erguer sobre outra com arrogância? Como podemos inferiorizar pessoas por causa da classe social, profissão, aquisição de bens, nível de estudos ou raça? Como podemos ter a coragem de tratar pessoas com desprezo, nos colocando como superiores ou em primeiro lugar, sempre querendo vantagens e favores?

Jesus ensinou muito sobre este assunto para seus discípulos, e creio que aprenderam a lição, apesar que só depois de muitas repetições e longa demora!

 

1.  O Ensino de Jesus sobe Jactância

1.1 Em Mateus 5-6

Adquirir humildade é uma longa jornada. Foi assim para os discípulos de Jesus. Por isso Ele começa cedo. Logo no início chama eles junto com a multidão para ensinar, o que chamamos “O Sermão do Monte” em Mateus 5-7. O primeiro ponto deste “sermão” são Mateus 5:3: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Não é humilde na economia, na educação, na posição social, mas “de espírito”! Ele continua com uma série de colocações relacionados: “mansos” (vs 5), “misericordiosos’ (vs 7), “pacificadores” (vs 9), os que aceitam com alegria perseguição sem espírito de vingança (vs 11-12). Os galardões para estas atitudes de espírito e de ação são importantes – reino dos céus, a terra, misericórdia, ser chamados filhos de Deus, grande galardão nos céus.

Não é possível descrever os galardões, mas são significantes e mais importantes do que qualquer vantagem que podemos adquirir nesta terra.

Com tudo isso Jesus faz a primeira chamada para uma coisa totalmente desconhecido na cultura judaica ou na natureza humana. Ele quer discípulos extraordinários que vão refletir a própria humildade do Senhor.

1.2 Em Mateus 18, 20 e 23

Ao longo dos Evangelhos podemos ver repetidamente manifestações da humildade de Jesus em lidar com leprosos, pobres, mulheres, gentios, no mesmo tempo confrontando a arrogância terrível dos Fariseus e Saduceus. A humildade de Jesus não era passiva ou pacífica. Ele abriu mão dos seus direitos, mas não desistiu de comparar o certo com o errado e chamar os arrogantes para o arrependimento. Com o comércio explorador no Templo, Ele até pegou açoite para dar lição forte. Humildade não é passividade, nem aceitação de tudo sem reagir. Ele disse que para ser discípulos dele, tem que abrir mão dos bens, da fama, do conforto e dos desejos e sonhos próprios. Tem que tomar a cruz, uma identificação com Ele profundo, deixando tudo para trás para O seguir.

Vamos ver alguns exemplos:

-Mateus 18:1-5. Os discípulos fazem uma pergunta discreta (provavelmente com interesse próprio), “Quem é maior no reino de Deus?” Jesus responde surpreendentemente – quem é humilde como uma criança!

-Mateus 20:20-28. Esta cena envolve Salomé, a irmã da Maria (marido de Zebedeu e tia de Jesus) que vem pedir vantagem para seus dois filhos, Tiago e João, primos de Jesus. Não é natural? É família! Mas o que acontece? Jesus lança desafio, não para Salomé, mas para os dois, sabendo que foram eles que incentivaram o pedido, perguntando se estão prontos a aceitarem a vida de discípulo de Jesus, com sofrimento junto com privilégios? (Que vão passar mesmo, Tiago degolado em Jerusalém e João banido na terrível ilha de Patmos pela sua fé.) Jesus não aceita o pedido, dizendo que só Deus Pai que cede e pode responder pedidos assim.

Mas há mais agora. Os dez discípulos ficam indignados. Porque?? Porque eles não queriam ficar para traz, de jeito nenhum.  Com isso, Jesus aproveita para dar uma profunda lição de humildade. Ele usa o contexto e a cultura hierárquica dos opressores romanos como ilustração. Eles todos sabem e experimentam o controle e domínio dos romanos. Jesus faz contraste – “Não sejam como eles”! Quem quer ser grande, sentar a direito ou a esquerda, ser importante, é melhor se tornar servo, tomando o último lugar em vez de lutando pelo primeiro.

Jesus está preparando os que vão se tornar fundamento da Igreja. Humildade é essencial para esta igreja mostrar quem é Jesus e crescer no conhecimento e obediência a Ele. Ele deu a vida pelos discípulos, pela igreja e por nós em resgate. Nos comprou! E pede os seus discípulos fazerem o mesmo.

-Mateus 23:1-12. Jesus continua seu ensino sobre humildade para os discípulos e para a multidão. Esta vez usa a ilustração dos fariseus e escribas, que estavam presentes.

Jesus não toma uma posição politicamente correta aqui, mas faz uma descrição nada favorável estes líderes religiosos e intelectuais em Jerusalém. Acuse eles de só querer ser vistos, quer ibope, quer fama, quer aparecer, sem substância. Era farsa, falsa religiosidade, só para serem notados. A roupa indicava isso, o jeito de orar, onde orar, onde sentar nos banquetes, o reconhecimento público.

Os discípulos não podem ser assim!! Eles não podem ser pessoas que almejam posição, fama, reconhecimento e títulos. Quem quer ser exaltado é aquele que se humilhe e se torna servo dos outros.

De verdade no Novo Testamento ninguém tinha título. Apesar de serem apóstolos, os 12 e outros com este ministério não foram chamados de apóstolos, como título. Paulo era Paulo; Pedro como Pedro; Tiago como Tiago e João como João.

Podemos detectar um problema em nossas próprias vidas quanto isso se ficamos chateados quando alguém não nos dá o devido reconhecimento. Se tiver Ph.D., ou é Bacharel em fisioterapia, ou advogado, e a pessoa não lhe chama de doutor, acha ruim. Se é pastor e não é chamado para sentar na frente, ou orar, ou pelo menos ficar em pé, ficamos indignados.

Na cultura a língua tem os seus significados. Como chamar um juiz? (Cabedelo), ou um rei? Paulo chamou Agripa de “rei Agripa” (At 26.2, 19) e Festo de “excelentíssimo” (At 26.25), que era praxe. Paulo não brigou com as normas culturais seculares, mas ele, como Jesus, não admitia isto entre os cristãos, onde todos tem seu valor e dons (1 Co 12-14).

1.3 No final em Lucas 22:24-30

Veja bem! No dia que Jesus é levado cativo, os discípulos não tinham aprendido a lição! Humildade não é nada fácil ou simples. Depois de tanto ensino, exortações, ilustrações, ainda estão batendo na mesma tecla – quem vai ser maior? E Jesus responde da mesma maneira – Quem é servo. No mundo o garçom é inferior, pois ele serve a mesa. No reino de Deus, na Igreja e na vida do crente, é quem serve que é maior! As promessas para o futuro são grandes, mas o meio de chegar lá e a vida de serviço com humildade.

Foi difícil, mas creio que estes discípulos interesseiros aprenderam a lição. Se não tivessem aprendidos, a igreja não teria saído do lugar em Jerusalém, teria ficado nas mãos de poucas pessoas e nunca teria aceitado os gentios. Alguns discípulos de Jesus escreveram o Novo Testamento, também falando bastante sobre humildade. Serviram o Senhor com humildade até a morte.

E Paulo, discípulo de Jesus, dos apóstolos e de Barnabé aprendeu bem a lição de humildade.

 

  1. O Ensino de Paulo sobre Jactância

Paulo, o apóstolo, escreveu e pregou muito sobre humildade. Infelizmente há modas de interpretação recentes (depois de quase 2.000 anos!) que alegam que Paulo não era humilde, portanto hipócrita quando ensinava sobre o assunto. É difícil ver isso nas páginas do Novo Testamento, se tiver qualquer espiada mais profunda.

Registra em Gálatas e Atos duas brigas na vida de Paulo. A primeira foi com Pedro quando este foi visitar Antioquia e comia com os gentios até o dia que chegou alguns judeus separatistas (Gl 2:11-21). Pedro já tinha experimentado a visão e a visita a casa de Cornélio em Atos 10. Também se defendeu diante da igreja, agora liderado por Tiago, o irmão de Jesus (não sabemos se foi este Tiago mencionado aqui, ou um grupo menor liderado por alguém com este nome). Mas Pedro não foi fiel à sua experiência e as suas próprias convicções e se separou dos irmãos gentios na igreja e comia separado. Paulo viu grande perigo para a nova igreja nisto e chamou a atenção de Pedro diante dos crentes. Parece que se zelo deu certo, pois a igreja continuou aceitando gentios como membros integrados na igreja, parceiros na hospedagem e comunhão ao redor da mesa. Mais tarde Pedro recomenda fortemente os escritos de Paulo, como sendo partes do cânon das Escrituras (2 Pe 3:14-16).

A segunda briga foi com Barnabé em Atos 15:36-41. Barnabé queria levar de novo o seu primo Marcos, que tinha abandonado a primeira viagem missionária. Paulo acho arriscado demais levar alguém que não era de confiança. Os dois não chegaram a um acordo e se separaram.

Em nossa cultura de permissividade, a tendência é achar que Paulo era dura demais, mas se olhar bem para o texto, não é fixado culpa em ninguém e a igreja encomendou Paulo e Silas na próxima viagem, sem nenhum respaldo. Também sabemos que Marcos se desenvolveu, apesar ou por causa da repreensão, para se tornar um dos escritores dos Evangelhos e um obreiro valioso para o próprio Paulo, amigo junto com Barnabé (1 Co 9:6; Cl 4:10;2 Tm 4:11)

Por isso podemos confiar e levar a sério os ensinos de Paulo sobre humildade. Vamos examinar alguns textos.

2.1 Em Efésios 3.1-14 Paulo descreve sua posição e seu papel como um garçom de Deus. Ele não é só o menor de todos os santos (crentes), como está servindo Deus com alegria numa prisão romana. Ser preso, ser perseguido, não é algo abaixo da sua posição de apóstolo. Viver acorrentado, humilhado, e mais tarde, na maior miséria e sujeira antes da morte, não foi digno de reclamações. Ele acrescenta no final deste texto que os Efésios não devem ficar demais preocupado com ele, pois o seu sofrimento é a glória deles. Ele está sofrendo porque pela graça de Deus foi revelado de uma maneira especial que eles, os gentios, são iguais os judeus, juntos coerdeiros em Cristo por causa do Evangelho. É exatamente por causa disto que os judeus em Jerusalém perseguiram ele, fizeram que ele fosse preso e eventualmente executado. Ele vai morrer por uma grande verdade, justamente por causa desta e outras igrejas compostas de pessoas de raças e níveis sociais diferentes, unidos em Cristo.

2.2 Em Efésios 4.1-3 Paulo repete que é prisioneiro no Senhor, sofrendo sem reclamação por Ele e por eles. Ele está sendo fiel e eles devem também ser fieis. Ele exorta a andar de modo digno da vocação a que foram chamados. Todos eles são vocacionados a serem fiéis seguidores de Jesus em membros ativos na igreja de Éfeso.

Depois desta chamada geral, ele começa a descrever o que significa ser fiel a vocação. Em primeiro lugar vem a humildade. Como Jesus fez com seus discípulos, Paulo não cansa em chamar para a humildade, tão importante para a unidade da igreja, como vamos ver em Filipenses.

Mansidão acompanha humildade. Se não haver mansidão, não tem humildade. Mansidão não responde em voz alta, não se irrita, não rejeita o outro, não fica indignado e chateado.

Em terceiro lugar vem longanimidade, que parece é mansidão ao longo prazo. Aceita injúrias e dificuldades que não passam tão logo. Continua amando, aceitando, ajeitando na medida possível por muito tempo.

Mas Paulo é realista. Ele sabe que nada disso é fácil. Não é normal para nós. Por isso ele acrescenta versículo 3 a segunda parte de 2: “suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Humildade exige esforço! As vezes muito esforço! Mas é essencial.

2.3 Em Filipenses 2.1-11 Paulo traz a coroa do seu ensino sobre humildade. Parece que a igreja está em perigo, inclusive está ocorrendo uma briga entre duas obreiras (4:1-3). Como fazer? Ele apela para a obra de Cristo que nos consola, nos ama, nos dá a comunhão do Espírito Santo, nos ama e tem misericórdia de nós. Se tudo isto é a verdade, nós devemos estar unidos em amor e sentimentos, sem panelinhas e partidos particulares, sem divisões sociais ou familiares. Devemos considerar outros melhores do que nós mesmos, e nos preocupar com os negócios e os bens do outro em detrimento dos nossos!

Qual o segredo, a chave para isso? Está bem embutido no texto em versículo 3 – “por humildade”. Sem humildade este cenário é impossível e difícil de entender. Por isso ele traz o exemplo máximo – Jesus. E usa Jesus não apenas como exemplo, mas como modelo a ser imitado!

Jesus foi humilde por muitas razões. Ele, sendo Deus, não agarrou nos seus direitos como Deus. Ele se tornou um servo, obediente ao Pai, mesmo custando para ele a morte na cruz. No processo do seu ato de redenção, Ele se tornou um homem, submeteu todas as tentações, dores e necessidades de um homem, no fim levando o pecado do homem sobre se quando pendurado na agonizante cruz.

Por isso Deus o exaltou e será exaltado por todas as nações no final. E por isso devemos segui-lo, tomando nossa cruz, abrindo mão dos nossos “direitos” e servindo Ele e uns aos outros com humildade, como Ele fez.

 

3. O Perigo de Jactância em nosso Relacionamento com Deus e os Outros

Vamos examinar nossos corações e atitudes diante de Deus. Jactância é uma sombra que nos persegue. Quais são alguns sinais disso?

3.1 Sinais de Jactância

Jactância é uma atitude interior, mas difícil de esconder. Aparece no que a Bíblia chama de “olhar altivo”, em palavras curtas, em não importar em ouvir e em virar a cara ou as costas. Há sinais visíveis de jactância.

-O tratamento das outras pessoas, como o garçom, o pedreiro, a empregada, o menino de rua. A diferença entre o trato de pessoas “importantes” e as pessoas que não consideramos importantes.

-O desejo de ganhar vantagem – pagando o mínimo, sem generosidade, sem considerar as necessidades do outro

-O desejo de ter um título, que se torna razão de estudar no seminário, ingressar num ministério ou ir ao campo missionário.

-Obsessão com dinheiro, bens materiais e status social. Não compartilha, mas coleciona.

-Reações de autodefesa e contra-ataque. Em vez de ouvir, meditar, fugimos com ressentimentos difíceis de resolver.

– Banalização de Deus e Jesus. Não trata com reverência e temor. Usa o nome em vão e facilmente joga palavras como “paizinho” ou o “irmãozinho” em referência a Deus e Jesus.

-Relevar o ensino de Deus na Bíblia. Não dá importância. É como receber uma carta importante da namorada, e joga na mesa sem ler. Nós nos consideramos acima dela; ela é desnecessária para nós.

3.2 Sinais de Crescimento na Área de Humildade

-Reconhecemos nossos dons para serem usados como instrumentos de servir os outros na igreja

-Disposição sacrificial em submeter a vontade de Deus em nossas vidas, seja que for o preço

-Jesus mesmo nos chamou de mãe e irmãos; não rebaixou os seus parentes, mas nos elevou grandemente. Temos acesso a Deus, podemos falar com Ele, sentir experimentar o seu amor, e devemos imitá-lo!

-prestar honra, reverência, temor a Deus, com intimidade

-Reconhecemos nossa extrema importância diante de Deus, sem nos elevar acima dos outros (que também são importantes)

-chegar a compreender a profundidade da graça de Deus que nos salvou através da Cruz. Estarmos conscientes que nossa salvação não é resultado de esforço próprio, mas de Jesus, humildemente obedecendo em derramar seu sangue em sacrifício ao nosso favor. Que somos perdoados e a ira de Deus propiciado em Jesus.

-Blanchard – Gl 2.19-20

-Missionários – etnocentrismo. Por isso nosso curso é de um ano. Até chegar a reconhecer nossa própria vaidade e egoísmo, chegar a respeitar outros, até outros com hábitos totalmente diferentes do que nossos, não é um caminho fácil. Até pessoas de diferentes regiões no Brasil tem estas dificuldades, quanto mais indo para um povo totalmente alheio nossos conceitos de moradia, roupa, limpeza, boas maneiras, cumprimentos e relacionamentos!

Por favor, não manda missionários transculturais sem preparo bom. Não é um apelo apenas para vir para nossa escola, mas um apelo em favor dos próprios missionários e as pessoas nos campos missionários onde vão trabalhar.

 

Conclusão

Bom número dos nossos problemas seriam resolvidos se fossemos aprender humildade em vez de jactância. Íamos ouvir o outro, tão diferente que seja, ia ter paciência com aqueles que tem dificuldades variadas, íamos tentar levar pessoas a chegar aos pontos mais altos nas suas vidas, mesmo que custe tempo, esforço e dinheiro. Seremos marcados pelo amor que Jesus tanto enfatizou, e a unidade entre os irmãos para que o mundo pudesse conhecer Jesus (Jo 17). Humildade, unidade, amor mútuo tem finalidade missionária. (Jd Elba)

O que tudo isso significa na prática – OBEDIÊNCIA! Obediência quanto os relacionamentos, obediência quanto a vida, obediência quanto os ensinos da Bíblia, obediência quanto o maior mandato – a Grande Comissão.