Levítico 10.3-11

O Santo e o Profano

Vocês têm que fazer separação entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro, e ensinar aos israelitas todos os decretos que o Senhor lhes deu por meio de Moisés (10-11, NVI).

Distinguir entre o sagrado e o profano é a tarefa da contextualização missionária. Como servos e filhos, queremos agradá-lo e servi-lo de forma aceitável e agradável a Deus. Às vezes pecamos, porque queremos reconhecimento, poder e posição, como Nadabe e Abihu, filhos desobedientes e arrogantes de Arão que chegaram com “fogo estranho” na presença de Deus.

Arão e dois dos seus filhos tinham acabado de fazer as ofertas, exatamente do jeito que Deus tinha ordenado, passo por passo. Deus aceitou a sua oferta, manifestando a Sua glória e consumindo a oferta num ato tão poderoso que o povo gritou e caiu no chão prostrado diante de Deus.

Depois, por estranho que pareça, Nadabe e Abihu inventaram de melhorar o sistema. Colocaram fogo com incenso (costume pagão), algo que Deus não mandou fazer. Esta vez, no lugar da glória do Senhor consumir as ofertas, o fogo da ira do Senhor consumiu os ofertantes. Moisés, então, lembrou das palavras do Senhor: Aos que de mim se aproximam santo me mostrarei; à vista de todo povo glorificado serei (vs 3, NVI).

Moisés proibiu luto pela morte dos filhos e irmãos da família de Arão, pois foi um ato de justiça de Deus e mortes merecidas. Os Israelitas tinham que aprender o que é de Deus e o que não é, sem misturar. Não tinha exceção para os filhos do líder. Lição seríssima!

Obediência diante de Deus e diante dos povos – assim é nossa missão. Agradar a Deus e demonstrar a Sua santidade e salvação até aos confins da terra!