Mateus 6:12, 15

Perdão

… e perdoa-nos… (Mt 6:12).

Jesus contou sobre a vida de um mordomo que devia muito para seu Senhor. O senhor lhe perdoou a dívida, mas quando o mordomo saiu da sala, encontrou com outro que lhe devia um pouquinho. O mordomo se recusou a perdoá-lo, e o mandou para a cadeia.

Assim somos nós quando não perdoamos outros. Nosso pecado, aquela natureza que rejeita, rebelde contra e ofensora a Deus, é perdoada em Jesus. Deus pagou caro para apagar nossa dívida. Se nós não temos uma atitude igual em relação àqueles que nos ofendem, significa que nunca experimentamos ou compreendemos ou valorizamos a profundidade do perdão em Cristo.

Marcos 11.25 disse que não podemos orar sem perdoar, para que Deus possa nos perdoar. Deve-se perdoar muitas e muitas vezes, sem parar (Mt 18:23-35). O alternativo de perdoar é reter perdão, levando à mágoa sem fim. Se torna um ponto podre em nosso coração e a Bíblia diz que contamina muitos outros. Nos tornamos pessoas amarguradas e desagradáveis. Perdemos a liberdade de ter alegria, comunhão com outros e com Deus.

Não sei por que pessoas usam a expressão “liberar o perdão”, como se fosse algo que temos dentro de nós e que podemos e devemos soltar. Mas não temos perdão como natural, algo inato a nós. Podemos perdoar apenas porque fomos perdoados. De outra forma perdão seria muito difícil. É com o perdão em Jesus que podemos considerar todo tipo de ofensa como nada, irrelevante ao lado do perdão que Deus nos concedeu no Seu Filho.