A Palavra
Não cesses de falar deste livro de lei (Js 1:8a).
Como Deus poderia ter enfatizado mais esta exortação a Josué? “. . . antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito” (Js 1:8).
Não há nenhum sinal que indique que este livro era apenas para os Israelitas no deserto, ou só enquanto estivessem sob a liderança de Moisés, e que com a entrada em Canaã ia mudar. O povo mudou de lugar e de contexto, mas a Lei continuou sendo norma para o povo de Deus. A sobrevivência dependia de eles seguirem a risco a Lei. É como a ilustração em um dos livros da série de Nárnia, de C.S. Lewis para crianças, Eustace e Jill (“A Cadeira de Prata”, em As Crônicas de Nárnia. Martins Fontes, 2ª Edição, 2009). Eles tinham que ficar sempre relembrando as cinco instruções dadas por Aslan. Mas esqueceram, ficaram desviados a atenção, foram atraídos com outros interesses, e se perderam.
As instruções de Moisés para o futuro rei de Israel (Dt 17:18-19) eram copiar a Lei, tê-la diante dele todos os dias da sua vida, para aprender a temer o Senhor e guardar as suas instruções.
Salmo 1:2 diz: “Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”. Uma coisa que não percebemos às vezes é que estas mesmas Escrituras da Lei foram ensinadas por Jesus e enfatizadas nas Epístolas como essenciais para a salvação, crescimento e vitória na vida. O Antigo Testamento não perdeu a sua importância em nossos dias, pois é a base da compreensão do Novo Testamento e tudo o que ensina sobre Jesus e a vida cristã.