Nada de Aculturação Radical!
Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos (Dt 18:9).
A palavra “aculturação” significa “se tornar como”. É uma identificação que uma pessoa de fora da cultura faz com o povo. (“Enculturação” é o aprendizado de uma pessoa da sua própria cultura, como acontece com uma criança.) Aculturação radical é esta identificação ao ponto de aceitar todos os componentes da cultura.
Alguns do grande movimento jovem “Corpo da Paz” do presidente John Kennedy dos Estados Unidos fizeram esta aculturação radical. Eram jovens profissionais que foram enviados como embaixadores da boa vontade para lugares necessitados no mundo – médicos, agricultores, engenheiros, enfermeiras, mecânicos etc. O treinamento deles era de identificação e convivência com os povos. Alguns levaram longe esta instrução, participando em orgias sexuais, bebedeiras, e até feitiçaria.
Alguns missionários também têm esta ideia, apesar de menos radical. Mas fazem uma identificação de muitos ritos, danças e festas idólatras, e outros costumes proibidos na Bíblia. Tem passado nas minhas aulas de Antropologia e Contextualização alunos que declaram que o certo seria este tipo de identificação, até costumes como compartilhar a esposa com viajantes, prática comum entre os esquimós. Vários alunos falaram disseram que, para não ofender a cultura, aceitaria dormir com a esposa do outro.
Impressionante falta de conhecimento bíblico e de missiologia bíblica. Em toda Bíblia é proibida ter relações sexuais fora do casamento. Além de pecado, este ato cria muitos problemas entre os próprios esquimós. As vezes ciúmes, raiva e paixões ilícitas levam ao homicídio e outros crimes como resultado.