O Espírito Santo no Antigo Testamento
Disse o Senhor a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos (Nm 27:18).
Neste ato de impor as mãos em Josué, Moisés está conferindo autoridade sobre um homem já aprovado, preparado, testado e achado fiel. O Espírito Santo já era manifesta na sua vida. A imposição de mãos atestava este fato, confirmando o fato que Deus o chamou e equipou para a liderança da nação. O discipulado levou ao reconhecimento público num ato altamente simbólico e real.
Notamos que Moisés não choramingou sobre a sentença de morte para ele, nem quis colocar um dos seus filhos no seu lugar como líder. Ele se preocupou com o povo ter um líder bom, servo de Deus. Ele pediu isto a Deus.
Em resposta ao seu pedido, Deus manda Moisés colocar as mãos, conferindo a autoridade perante os sacerdotes e perante todo o povo. Ficou claro. Não houve confusão ou “luta de poder” depois. Não houve votação e confusão ou divisão. Foi claro. Deus mandou. Foi Ele que escolheu Josué e isto tinha que ficar bem definido para o povo.
Nas anotações do livro Life Application Bible, o autor diz que, na sucessão de liderança, é indispensável orar, selecionar, desenvolver e comissionar. As pessoas precisam ver a mão de Deus e a aprovação dos líderes do escolhido. Não é algo feito atrás de portas fechadas, mas algo aberto, celebrado e festejado. Podemos aprender muito com isso.