Levítico 1.1-17

Duro Sacrifício

…é holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao Senhor (Lv 1:17b).

Tenho uma queda para animais. Veio do meu pai, que evitava ao máximo matá-los, mesmo precisando desviar o carro da pista para deixar um coelho passar, ou deixando uma tarântula ir embora da nossa casa em paz.

Estes sacrifícios em Levítico, os holocaustos, eram ofertas pelo pecado. A pessoa levava ao altar o melhor novilho, ou outro animal, criado pessoalmente desde o nascimento. Creio que era um ato difícil para muitos, mas feito na presença de Deus, aceitável a Deus como aroma agradável.

O sangue da oferta era aspergido pelos sacerdotes e a oferta queimada.

Poderíamos pensar, “Que coisa terrível! Tanto sangue e tanta morte!” Mas Deus – Santo, Justo e Amoroso – não podia se relacionar com o homem manchado e sujo pelo pecado. Por isso determinou um sublime sacrifício, pelo qual estes pequenos sacrifícios apontavam – Seu filho, Jesus! Ele é tudo – holocausto e sacerdote. Deus, o ofertante, o matou para trazer expiação (vs 4) para que o homem seja aceito perante o Senhor (vs 3).

No Antigo Testamento o ofertante ia embora confiante que por um tempo seu pecado era apagado. Em Jesus temos a mesma confiança que dura para toda eternidade. Mas a oferta custou caro para Deus, custou o sangue e a vida, não de um animal substituto, mas do Seu próprio Filho. Mesmo com tão alto preço, por amor a nós, a oferta e sacrifício de Jesus também foi um aroma suave diante de Deus (Ef 5.2).