Salmo 141:1-4

O Contraste

Suba à tua presença a minha oração, como incenso, (…). Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias (Sl 141.2a-4).

O Salmo trata de oração que é como incenso diante de Deus e do perigo da boca que expressa o mal do coração. A primeira é impossível se se o coração está perverso.

Nestes dias que estamos ouvindo sobre torturas no Iraque, Irã, China, Coreia do Norte, Nigéria e em nossas prisões brasileiras, a gente pode ver até quem anda com práticas perversas. O próprio Davi mandou seu fiel amigo à morte para cobrir seu adultério com a esposa dele. Até que ponto este salmista chegou!

Será que é impossível isto acontecer conosco? Com fachadas de orações fervorosas e sorriso no rosto, mas com a vida que pratica assassinato de reputações, a destruição de amizades com palavras ásperas, de pessoas que precisam de nossa ajuda e não recebem?

Muitas vezes falamos quando devemos ficar calados?

Que o Senhor nos ajude a guardar as nossas bocas para tão somente oferecer louvores aceitáveis e agradáveis e não palavras irritantes ou destruidoras.