Generosidade
Reparte generosamente com os pobres; a sua justiça dura para sempre; seu poder será exaltado em honra. (Sl 112:1).
Há uns anos morreu de fome uma senhora que morava no sertão da Paraíba. Era membro de uma igreja evangélica.
Morreu também a mãe de um obreiro de uma missão – de fome.
A faxineira de uma igreja conhecida que mora numa favela e, com o salário que ganha, não tem como sustentar sua casa ou pagar remédios.
A faxineira da minha própria casa (um dia por semana) não tem como passar o Natal com sua família, desfrutando de uma ceia com frutas e comidas típicas.
Onde estamos pisando? O que estamos pensando? Somos como o mundo, que aproveita e descarta as pessoas? Ou como a Bíblia, como neste Salmo nos instrui.
Generosidade de recursos de forma não paternalista[1] nunca faz mal, nem para a pessoa que recebe ou a pessoa que dá.
[1] Generosidade paternalista seria uma coisa acompanhada por atitudes de superioridade e cria dependência, tirando a dignidade do receptor.