Calúnia e Arrogância
Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei; o que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei (Sl 101:5).
Calúnia é feito às ocultas. É subversiva, maliciosa e destrutiva. A pessoa caluniada nem sabe, até o momento de levar a surpresa de encontrar barreiras em lugares e em amigos, sem saber o porquê. De repente o olhar de alguém de confiança não é o mesmo.
Estes dias lembrei de uma calúnia contra mim há 45 anos que prejudicou de uma forma violenta a vida de um amigo e criou barreiras mais tarde com uma organização amiga. Não me afetou muito, mas criou barreiras estranhas e inesperadas com um grupo de conhecidos. Só entendi mais tarde quando alguém explicou o que tinha acontecido.
Calúnia anda de mãos dadas com a soberba. Há exaltação do eu na calúnia. De querer se defender, pisar em cima, ganhar espaço próprio ou vingar-se de alguém. É resultado de um coração enganoso. A calúnia acontece às escuras, mas a soberba é revelada pelo olhar. Deus disse, “O que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei”.
É difícil esconder um “olhar altivo”. Aquele olhar de desprezo, de descaso, de vencedor sobre o outro, de superioridade. Mesmo tentando escondê-lo, não é possível o tempo todo. Escapa! Flui naturalmente do coração orgulhoso e egoísta, quando apertado.
Que o Senhor nos ajude ter humildade de coração para que nossos olhares, palavras e ações sejam de bondade, paciência, sabedoria e humildade.