Cuidado com as Ofertas
Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor (1 Sm 2.12).
Os filhos do sacerdote Eli eram mimados e arrogantes. Eli, na excessiva permissividade, deixou-os à vontade até a ruindade das suas vidas (1 Sm 3.13-14).
Uma expressão terrível do orgulho dos dois era a maneira que tratavam as ofertas que o povo trazia ao altar. Não seguiam as regras que Deus tinha dado a Moisés quanto a carne oferecida ao Senhor e ao seu uso dos sacerdotes. Pegaram o que queriam, com descaso e até desprezo.
Passamos o mesmo perigo! O perigo de corações ingratos pelos presentes recebidos quando crianças, os serviços oferecidos a nós por outras pessoas, ou, como obreiros, as ofertas de igrejas e pessoas dadas à Deus para nossos ministérios. Aceitamos, pensando que merecemos mesmo, e às vezes, usamos de forma indevida, desprezando as ofertas e o Senhor. Devemos, com alegria e humildade graciosa, receber da mão de Deus e da mão das pessoas que Ele usa, as vezes com grande sacrifício, o dinheiro e os presentes que vem para nós e para nossas igrejas, escolas, projetos e missões.
Este tema tem sido tratado anteriormente, mas não pode ser enfatizado demais. Não somos naturalmente um povo grato e precisamos pedir a ajuda de Deus para nos tornar um povo muito grato a Ele em primeiro lugar, mas também um povo que sabe expressar gratidão, em palavras e ações, aos outros.