Papel do Pastor
E apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela (Tito 1:9 NVI).
Uma outra qualificação dos pastores muito esquecida em nosso meio é a prontidão de proteger a igreja contra as falsidades. O pastor não pode ser passivo quando chega pessoas falando “novidades”, falsas doutrinas ou proferindo “profecias” não bíblicas e não cumpridas. Paulo diz que Timóteo tinha que “fazê-los calar” porque estavam fazendo estrago entre os membros da igreja. São reprovados e abomináveis dias de Deus (vs 16).
Me lembro de duas vezes que tive a ousadia de enviar embora o mesmo homem, uma vez da escola onde eu ensinava e outra vez, anos depois, da minha igreja. Era um homem que andava em todo Brasil impressionando com sua aparência de hippie, suas profecias, as amizades e a autoridade com que falava. Mas eu o conhecia e conhecia as igrejas divididas que ele deixava para trás, as vidas destruídas e decepcionadas, e os moços agredidos sexualmente! Não tive dúvidas – falei diretamente com ele: “(Fulano), vai embora daqui, e não volta mais!” Eu o “reprendi severamente” diante das circunstâncias, algo que nunca tinha feito antes e nem depois.
Nos escritos de Paulo podemos ver exortações para Timóteo e as igrejas para corrigir com amor, mansidão, paciência. Da mesma forma podemos ver que há vezes Paulo manda expulsar as pessoas, ou, como em Tito 1:13, repreender fortemente.
Que nós pudéssemos ter discernimento sobre isso, sabendo a ação certa em cada situação para o bem da igreja, da escola e para a glória de Deus.