Qualificações do Pastor
É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher e tenha filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão (Tito 1:6 NVI).
É uma pena que as igrejas não levam a sério estas exortações em Tito. Há uns pontos normalmente deixados de lado, onde fechamos os olhos e pensamos que não se aplica hoje.
Uma das coisas é sobre os filhos. Lógico, se os filhos são pequenos, não há possibilidade de dissolução, mas logo dá para ver se são insubordinados ou não (vs 6). 1 Timóteo 3:4 acrescenta que ele dever governar bem a própria casa, “criando filhos sob disciplina, com todo respeito”. É claro, se os filhos são incontroláveis, desobedientes e insolentes, o pastor não preenche as qualificações. Quem não sabe ensinar e governar sua própria casa, não vai saber dirigir a igreja.
Outra qualificação esquecida é a humildade, não arrogância. Quantos pastores que concentram em si poder, se acham os únicos com o saber, não querem ouvir e recusam a servir, apenas querem ser servidos.
A terceira e mais esquecido está em versículo 9 – pessoa que “apegada”, que AMA a Palavra, a estuda, a ensina de forma certa e que por isso tem autoridade para “exortar com reto ensino” (vs 9) os caminhos de Deus. Há um abismo entre um pastor que ensina a Bíblia de forma puramente acadêmica, ou até torcida, raso e sem conteúdo, e outro pastor que ama a Palavra e ensina de coração o que realmente diz. Em nossa escola de formação missionária e pastoral, queremos pessoas como esta segunda entre os formandos. Que o Senhor nos ajude nesta tarefa!