1 Coríntios 4:1-7

Não Julga Motivos (2)

De fato, nem eu julgo a mim mesmo. Embora em nada minha consciência me acuse, nem por isso justifico a mim mesmo (1 Co 4:3b-4a NVI).

Se eu tivesse lido este texto com atenção alguns anos atrás, teria me poupado de muita angústia.

  1. A angústia de ser julgado pelos outros. Paulo disse que não se preocupava com isso; não penetrava na consciência ou emoções dele. Ele sabia que nem ele tinha condições de julgar seus verdadeiros motivos.
  2. A angústia de julgar outros. Se Paulo não conhecia seus próprios motivos suficientemente para julgá-los, quanto mais os motivos dos outros. Deixa que Deus julgue os outros. Não precisamos gastar tempo e energia nisso. Nem temos condições de fazê-lo.
  3. A angústia de ter orgulho. Todos serão julgados de forma justa por Deus e creio que vamos levar umas surpresas ao chegar no céu e descobrir algumas pessoas que ignoramos, ou deixamos de lado, serem muito honradas. Não podemos nos julgar como superiores. Não temos nada que não recebemos de Deus!
  4. Angústia de não compreender a realidade de verdade. É o motivo que é importante, e é o que será julgado, não apenas ações. É a realidade por baixo da aparência. Por isso nossos motivos são altamente importantes, mesmo sem capacidade de julgá-los. Devemos zelar de não ter motivos errados em tudo que fazemos na vida e no ministério. Estaremos seguros se nosso motivo principal seja a glória de Deus, e não nossa.

Por isso podemos continuar na vida sem nos embaraçar em uma teia de julgamentos sem fundamento – ou negativos ou positivos – quanto a nós ou a outros.