Pastores Qualificados
É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar (1 Tm 3:2 NVI).
Paulo não está sendo idealista quando ele escreve estas instruções para Timóteo. Não era mesmo para escolher pastores (chamados também de “bispos”) que não satisfaziam as qualificações listadas neste capítulo. Devemos também levar a sério a escolha dos nossos pastores, que devem seguir a lista:
- Acima de suspeita. Transparente, verdadeiro;
- Marido de uma só mulher (não é uma exigência de estar casado, pois Timóteo não foi, mas contra a poligamia, ainda predominante);
- Temperado. Não tem crises de raiva ou depressão;
- Pessoa de bom senso. Pode conversar com ele, tem boas respostas aos problemas;
- Bem comportado. Ele sabe se comportar no meio das pessoas. Não ataca pessoas;
- Oferece hospitalidade. É aberto a receber pessoas na sua casa;
- Capacidade de ensino. Essencial para a pessoa que vai liderar uma igreja;
- Gentil, não briguento. Mantém a calma em todas as situações;
- Não bebe demais;
- Não pegado ao dinheiro;
- Bom chefe da sua família, com filhos comportados e mulher respeitada;
- Uma pessoa de anos e boa experiência cristã. Não pode ser adolescente;
- Uma pessoa humilde, sem soberba ou a tendência para soberba;
- Tem uma boa reputação. Não fica devendo dinheiro;
- É testado e aprovado;
- Agarrado nas verdades profundas da fé. Constante, com convicção.
Nesta lista essencial, parece que os seminários enfatizam apenas um ponto – ensinar. Enfatizam também administração, que nem aparece na lista. Então, pergunto: é um seminário ou a igreja que produz pessoas assim? O seminário tem um papel importante em aprofundar conhecimento bíblico, história da igreja e sua missão, vida e relacionamentos, mas o aluno que não teve o modelo de igreja onde foi formado nos fundamentos do ministério, vai ter dificuldades.