Mulheres Maravilhosas
Da mesma sorte, que as mulheres (1 Tm 2:9a).
Paulo contrasta dois tipos de mulheres neste texto. Enxergamos aquela mulher vaidosa, cheia de brinco, roupa decotada da última moda, unhas pintadas, sorriso nos lábios cheio de batom. É uma mulher que tem por objetivo chamar atenção para si mesma. Quer ser bonita, atrativa, chique e sensual.
Em contraste, Paulo recomenda a mulher que, esquecendo de si (não dizendo que não deve se cuidar), se torna serva dos outros. É marcada, não pela aparência, mas pelas boas obras.
Antigamente as mulheres eram mais assim (todos falam isso, não é?!). Elas tinham tempo para ajudar a família e outros. Agora, para sobreviver ou prosperar mais, trabalham fora de casa lutando para conseguir cuidar da família, casa e trabalho. Eram boas vizinhas, agora não há espaço na sua agenda para conhecer quem mora ao lado ou na comunidade.
Minha avó era exemplo da mulher de antigamente. Na comunidade onde ela e meu avô foram pioneiros no final do Século XIX, Chatsworth, na Califórnia, minha avó era referência de aconselhamento, conforto e ajuda para pessoas doentes e enlutadas. Ajudava pessoas onde havia necessidade. Era aquela mulher que cozinhava para a sua família de nove filhos e mais os trabalhadores da fazendazinha, passava roupa com ferro de brasas e tinha a preocupação de servir na igreja Metodista, hospedar os seminarista e visitantes cada fim de semana e cuidar dos vizinhos constantemente. Com humildade e uma boa dose de bom humor seguia seu caminho sendo uma bênção para a família e todos que a conhecia. Há um museu em honra dela e do meu avô em Chatsworth. Quero conhecê-la melhor lá no céu onde ela chegou antes de eu ter idade de me relacionar com ela.