Não Julga Motivos (2)
De fato, nem eu julgo a mim mesmo. Embora em nada minha consciência me acuse, nem por isso justifico a mim mesmo (1 Co 4:3b-4a NVI).
Se eu tivesse lido este texto com atenção alguns anos atrás, teria me poupado de muita angústia.
- A angústia de ser julgado pelos outros. Paulo disse que não se preocupava com isso; não penetrava na consciência ou emoções dele. Ele sabia que nem ele tinha condições de julgar seus verdadeiros motivos.
- A angústia de julgar outros. Se Paulo não conhecia seus próprios motivos suficientemente para julgá-los, quanto mais os motivos dos outros. Deixa que Deus julgue os outros. Não precisamos gastar tempo e energia nisso. Nem temos condições de fazê-lo.
- A angústia de ter orgulho. Todos serão julgados de forma justa por Deus e creio que vamos levar umas surpresas ao chegar no céu e descobrir algumas pessoas que ignoramos, ou deixamos de lado, serem muito honradas. Não podemos nos julgar como superiores. Não temos nada que não recebemos de Deus!
- Angústia de não compreender a realidade de verdade. É o motivo que é importante, e é o que será julgado, não apenas ações. É a realidade por baixo da aparência. Por isso nossos motivos são altamente importantes, mesmo sem capacidade de julgá-los. Devemos zelar de não ter motivos errados em tudo que fazemos na vida e no ministério. Estaremos seguros se nosso motivo principal seja a glória de Deus, e não nossa.
Por isso podemos continuar na vida sem nos embaraçar em uma teia de julgamentos sem fundamento – ou negativos ou positivos – quanto a nós ou a outros.