Não Julgar Motivos
Ele trará a luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações (1 Co 4:5b).
Os maiores problemas e conflitos insolúveis acontecem quando julgamos os motivos dos outros. A outra pessoa fala isto ou aquilo, ou faz uma coisa, e logo julgamos: “Ele fez isto porque não gosta de mim!’ ou “Está querendo me prejudicar” ou “Ele quer passar por cima” ou “Ele só quer aparecer”.
Neste trecho Paulo escreve que nem ele é capaz de julgar os seus próprios motivos! Como poderia pretender julgar os motivos do outro? Só Deus conhece os verdadeiros motivos.
Quando há sentimentos negativos, rixas e divisões são quase impossíveis resolver se um acusa o outro de motivos errados. Se é só uma palavra, só uma ação, dá para julgar e avaliar e tentar esclarecer. Se é sentimento ou motivo, não existe um objeto que pode ser avaliado. É sua interpretação contra a outra.
Estudei bastante psicologia durante os anos de escola da enfermagem. Aprendi instrumentos para descobrir os motivos escondidos para poder tratar o que realmente passava na vida da pessoa doente. Foi algo que me trouxe problemas mais tarde quando acusei algumas pessoas de motivos errados. Independente se eu estava certa ou errada, criei umas situações que não seriam resolvidas tão facilmente, e de certo não foram resolvidas em alguns aspectos até hoje.
É melhor deixar os julgamentos no nível de motivações de fora. Os motivos verdadeiros só Deus sabe!